6 de março de 2023
As startups escolhidas receberão aporte financeiro do FDC Angels e, eventualmente, da MRV, além de mentoria dos educadores da Fundação Dom Cabral
A construtora MRV e o FDC Angels, grupo de investidores-anjo criado por ex-alunos da Fundação Dom Cabral (FDC), anunciam uma parceria para impulsionar startups alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. A parceria busca soluções competitivas e sustentáveis para a construção civil no Brasil, relacionadas, por exemplo, ao déficit habitacional, acesso à água, saneamento básico, transporte de materiais e capacitação profissional.
As startups escolhidas receberão aporte financeiro do FDC Angels e, eventualmente, da MRV, além de mentoria dos educadores da Fundação Dom Cabral.
As selecionadas devem apresentar suas ideias aos potenciais investidores no evento Pitch Nights. O primeiro encontro deste ano ocorrerá em 15 de março de forma híbrida -- na sede da Fundação Dom Cabral, em Minas Gerais, e online.
“Estamos alinhando investimento de capital de risco com a chancela de empresas altamente qualificadas e de referência em seus setores de atuação”, anuncia o CFO do FDC Angels, Alexandre Scotti. Em 2023, a meta do grupo é realizar, pelo menos, quatro investimentos de R$ 100 mil até R$ 1,5 milhão em negócios inovadores nas áreas de impacto prioritárias do grupo, incluindo habitação e construção civil.
Para o gestor de Inovação da MRV, Felipe Reis, a parceria tem a intenção de incentivar o desenvolvimento de novas soluções. “A iniciativa foi pensada de maneira que promovesse práticas inovadoras e, com isso, maior acesso de startups brasileiras à infraestrutura, insumos e equipes profissionais de primeira linha, capazes de apoiar o desenvolvimento de ações transformadoras que impactem o mercado”.
“Por meio dessa iniciativa temos a oportunidade de trocar com pessoas do mercado e abrir nossas portas para que elas proponham alternativas que talvez não conseguiríamos resolver ou teríamos dificuldades, pelo tamanho e a natureza do negócio. Por outro lado, essas startups têm a oportunidade de, no futuro, serem nossas fornecedoras e de outros players do setor, gerando, assim, uma relação em que todos saem beneficiados”, aponta Reis.
Fonte: Época Negócios
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