5 de outubro de 2020
As vendas de imóveis no segundo trimestre de 2020 registraram alta de 10,5% em relação ao mesmo período de 2019, segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). Só entre os meses de abril e maio foram comercializadas 31.627 unidades de imóveis. A queda dos juros e a perspectiva de que a economia vai se recuperar entre o médio e o longo prazo levam investidores a procurar opções mais seguras, como imóveis, para diversificação de carteiras.
Renda mensal
São três os fatores que tornam os imóveis uma boa alternativa de investimento neste momento. O primeiro deles é que os imóveis podem assegurar aos investidores uma renda mensal via aluguel e essa renda se torna ainda mais valiosa com a queda na taxa de juros. Com o surgimento de novas empresas que facilitam o processo de locação, a iniciativa demanda menos gestão e traz mais segurança ao investidor.
A startup QuintoAndar, maior plataforma imobiliária digital do país, por exemplo, além de oferecer um seguro contra danos ao imóvel de até R$ 50 mil, também garante o pagamento em dia ao proprietário, independentemente de o inquilino pagar ou não. A atuação da empresa, que faz a intermediação do aluguel e a administra a locação, elimina os riscos de fluxo de caixa e patrimonial para o proprietário.
“Nós mapeamos quais eram os principais riscos que o proprietário corria ao alugar seu imóvel e construímos uma solução para acabar com eles. Com a garantia do pagamento e a proteção contra danos o proprietário fica seguro de que não terá prejuízos”, afirma Vicente Batista, gerente do QuintoAndar.
A segunda razão do interesse crescente é que esse é um investimento seguro, que sofre menos impacto das instabilidades financeiras.
“Em momentos de crise, quando ativos de renda variável mostram grandes quedas, o preço dos imóveis é pouco afetado”, diz Luiz França, presidente da Abrainc.
Rentabilidade
Por último, os imóveis apresentam historicamente uma boa rentabilidade no longo prazo. Quem investiu em imóveis há 10 anos, época em que a taxa de juros era bem atrativa para outros investimentos, teve ganhos superiores a aplicações em renda fixa, por exemplo.
Mesmo em um período de alta taxas de juros e marcado por uma forte recessão econômica, que ocorreu entre 2014 e 2018, a rentabilidade média obtida com investimento em imóveis segundo a Abrainc.
Aquecimento de média e alta renda
Para o investidor, o importante é analisar a capacidade de ganho e de liquidez de um ativo imobiliário. Para isso, é preciso avaliar o perfil da demanda de cada região. De acordo com estudo realizado pelo QuintoAndar, em São Paulo, por exemplo, um imóvel de um dormitório é alugado 9,5% mais rápido do que a média geral da cidade. Um imóvel de dois quartos tem liquidez 4,7% maior do que a média. A partir de três quartos, a liquidez é menor que a média, ou seja, o imóvel demora mais dias para ser alugado.
Na prática, isso significa que um imóvel de um quarto, por exemplo, é alugado – em média – dois dias mais rápido do que a média geral da cidade.
“Localização é um outro fator que impacta muito na liquidez quando se trata de capitais e regiões metropolitanas. Buscar por bairros de fácil acesso, com boa oferta de transporte público e um bom mix de serviços faz toda a diferença”, completa o executivo do QuintoAndar.
A esses fatores se soma a expansão potencial do mercado para cobrir o déficit atual e futuro de moradias no Brasil. Estudo da FGV-SP aponta que serão necessários mais de 9 milhões de novos domicílios até 2027 para acomodar o crescimento no número de famílias até lá. O desafio será atender essa demanda e, simultaneamente, reduzir o atual déficit habitacional, estimado em 7,77 milhões de moradias em 2017.
Facilidade e segurança também no momento da compra
Além dos fatores que indicam que o momento pode ser favorável para aquisição de imóveis, empresas que utilizam a tecnologia, como o QuintoAndar, por exemplo, facilitam ainda mais a vida dos compradores. Com elas, os investidores têm vantagens como:
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