23 de janeiro de 2025
O mercado imobiliário da cidade de São Paulo, a maior metrópole da América Latina, apresentou bom desempenho em 2024, reforçando sua relevância no cenário nacional. De acordo com dados da Geobrain, elaborados pela ABRAINC, os bairros da Mooca, Barra Funda e Bela Vista apresentaram o maior número de lançamento de unidades, nesta colocação, respectivamente. O levantamento também demonstra que os bairros com maior quantidade de vendas foram Bela Vista, Santo Amaro e Barra Funda, também nesta ordem. Veja o relatório completo.
Em relação ao volume acumulado em cada bairro, a soma do VGV de lançamento ultrapassou a marca dos R$ 2 bilhões nos bairros de Pinheiros e Vila Prudente, considerando o acumulado dos nove primeiros meses deste ano, enquanto no bairro da Mooca, o Valor Geral de Venda, somado alcançou R$ 1,8 bilhão. Nessas regiões, houve empreendimentos dos mais variados segmentos.
Além do crescimento nos bairros mencionados, o preço médio do metro quadrado em SP subiu 8%, passando de R$ 13.451 em setembro de 2023 para R$ 14.498 em setembro de 2024. Essa valorização reflete a alta demanda por imóveis em diferentes padrões e a força do mercado paulistano. Com isso, o Valor Geral de Vendas (VGV) médio na capital alcançou o patamar de R$ 43,4 bilhões entre janeiro e setembro, um crescimento de 20% em relação ao mesmo período de 2023.
"Os números reforçam que São Paulo é um termômetro do mercado imobiliário brasileiro para atrair investimentos e atender à diversidade de demandas habitacionais. Os números são um reflexo de sua importância para o setor e para o país, e mostram que a capital paulista segue refletindo o dinamismo do setor com capacidade de adaptação em um cenário macroeconômico desafiador", comenta Luiz França, presidente da ABRAINC.
Dinâmica dos bairros paulistanos
O mercado imobiliário de São Paulo é marcado pela diversidade, com bairros que atendem desde o padrão econômico até empreendimentos de superluxo. O bairro Jardim Everest, que fica em região exclusiva e sofisticada próximo ao Jockey Club e à Cidade Jardim, liderou em termos de preço médio do metro quadrado, alcançando R$ 44,07 mil. No segmento econômico, Vila Jacuí, na zona leste, apresentou o menor preço médio com R$ 6,82 mil/m², seguida por Vila Silvia, com R$ 7,40 mil/m².
Os bairros onde foram registrados os maiores crescimentos percentuais no número de unidades lançadas foram Carrão (+3.332%), Vila Madalena (+2129%) e Barra Funda (+1.787%)
Perspectivas para 2025
Segundo dados da Consultoria Ecconit, a capital paulista possui uma demanda habitacional robusta de 462 mil imóveis para os próximos 10 anos, além de um déficit habitacional atual de 432 mil. Ou seja, em 10 anos, será preciso construir quase 1 milhão de novas moradias.
"A capital paulista reflete os fundamentos sólidos do setor imobiliário nacional, que incluem alta demanda por habitação e a atratividade de investimentos em diferentes padrões. Apesar dos desafios macroeconômicos, como juros em alta, o setor tem boas perspectivas de seguir crescendo em 2025, com um foco ainda maior em inovação, sustentabilidade e acessibilidade, garantindo que o mercado continue a impulsionar o crescimento econômico e a inclusão habitacional em todo o país", conclui França.
O estudo da ABRAINC foi divulgado em primeira mão pela Folha de S.Paulo
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