15 de setembro de 2023
O mercado imobiliário do interior de São Paulo está experimentando uma significativa valorização nos preços do metro quadrado de novos imóveis. É o que aponta uma pesquisa elaborada pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), com base em dados da GeoBrain. O levantamento analisou o valor médio em diversas cidades do Estado de São Paulo nos últimos 12 meses.
De acordo com o estudo, dentre as cidades pesquisadas, Piracicaba lidera o ranking, com uma valorização de 38% no preço médio do metro quadrado, atingindo a marca de R$ 7.720, quando levado em consideração todos os segmentos imobiliários. Os valores foram puxados, especialmente, pela comercialização de novos imóveis de luxo e super luxo, e ainda pelo aumento de 18% no preço dos imóveis do segmento standard.
Em segundo lugar, São José do Rio Preto registrou um aumento de 23%, fixando o preço médio do metro quadrado na média de R$ 7.498. Na cidade, o segmento que mais acumulou valorização no metro quadrado foi o de médio padrão, que cresceu 30% nos últimos 12 meses.
Outras cidades
Sorocaba experimentou uma alta de 13% no preço médio do metro quadrado, agora avaliado em R$ 8.046. Não muito distante, Ribeirão Preto aparece com uma valorização de 12% na média de preço do metro quadrado, alcançando R$ 7.615.
No Vale do Paraíba, São José dos Campos viu uma alta de 9% no preço médio do metro quadrado, atingindo R$ 8.328. E, por fim, embora tenha registrado a menor alta entre as cidades analisadas, Campinas apresentou um aumento de 3% no preço médio do metro quadrado, que agora está em R$ 10.526.
Na avaliação do presidente da ABRAINC, Luiz França, os dados da pesquisa são fundamentais para quem deseja investir no setor do interior de São Paulo, pois indicam possíveis oportunidades de negócios. Ele também destaca que a crescente valorização no mercado imobiliário do interior paulista é uma tendência que deve ser mantida, visto que ocorre graças à localização estratégica de alguns destes municípios, com boas rodovias e políticas de mobilidade em desenvolvimento. "A expectativa é que a queda das taxas de juros estimule ainda mais o mercado nestes municípios, incluindo imóveis para a população de baixa renda, impactando positivamente o Produto Interno Bruto da região e com um impacto significativo no desenvolvimento econômico destas cidades nos próximos meses e anos", finaliza o executivo.
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