2ºTrimestre 2023

Espelhando momento da economia, mercado imobiliário tem 2º trimestre positivo

Melhora na pontuação do Radar abrangeu a maioria dos indicadores e teve no crédito seus principais entraves

De acordo com informações atualizadas, o Radar ABRAINC-Fipe apresentou ao final do 2º trimestre de 2023 uma nota média de 5,4 na escala entre 0 (menos favorável) e 10 (mais favorável).  

A avaliação dos últimos resultados destaca uma melhora nas condições de mercado em todos os recortes temporais de interesse. Em termos de pontuação, houve um ligeiro incremento de 0,1 ponto, em relação à pontuação no último mês do trimestre anterior (com referência a março/2023), um avanço de 0,3 ponto no balanço parcial de 2023 (dezembro/2022) e uma alta de 0,4 ponto no curso dos últimos 12 meses (junho/2022). Considerando a evolução recente da pontuação das quatro dimensões que compõem o Radar ABRAINC-Fipe, os resultados positivos foram apurados na maior parte dos indicadores, abrangendo o ambiente setorial (insumos, lançamentos), demanda (emprego) e ambiente macro (confiança e juros). Em contraponto, houve deterioração generalizada dos indicadores relacionados ao crédito, incluindo condições de financiamento, atratividade do financiamento imobiliário e concessões reais.  

Adotando-se como referência de análise os últimos 12 meses (isto é, comparando-se a pontuação entre junho de 2022 e junho de 2023), a melhora na pontuação do Radar ABRAINC-Fipe também circunscreveu a maioria dos indicadores, com destaque para aqueles classificados nas dimensões demanda (massa salarial e emprego) e ambiente do setor (preços de imóveis e lançamentos). Os destaques negativos se concentraram, igualmente, nos indicadores de crédito (concessões reais, atratividade do financiamento imobiliário e condições de financiamento).

Em conjunto, a leitura dos resultados do 2º trimestre de 2023 ressalta o momento positivo do mercado imobiliário, espelhando o otimismo de investidores, empresários e consumidores com a economia brasileira, bem como a importância e o peso dos indicadores de crédito, que têm atuado como entraves à oferta e demanda por imóveis. Com efeito, a recente redução da taxa básica de juros pelo Banco Central, combinada à sinalização de novas reduções no futuro, pode contribuir significativamente para melhora das condições do mercado imobiliário.

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