Maio 2025

Lançamentos de imóveis crescem 61,7% no 1º trimestre de 2025 em relação ao mesmo período de 2024

Indicares ABRAINC-FIPE mostram alta nos lançamentos e vendas de imóveis novos, puxada segmento Minha Casa, Minha Vida 

O mercado imobiliário brasileiro manteve sua trajetória de crescimento no 1º trimestre de 2025, impulsionado pelo forte desempenho nos lançamentos e nas vendas de imóveis residenciais novos. Segundo levantamento realizado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), o número de unidades lançadas no período cresceu 61,7% na comparação com o 1º trimestre de 2024.

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Em termos de valor, os lançamentos no primeiro trimestre deste ano cresceram 51,3% em termos reais, com expansão tanto no segmento Minha Casa Minha Vida (+87%) quanto no Médio e Alto Padrão - MAP (+13,5%).

Vendas

As vendas de imóveis residenciais novos também apresentaram desempenho positivo: o número de unidades vendidas no primeiro trimestre de 2025 superou o mesmo período do ano anterior em 5,9%. No mesmo intervalo, o valor das vendas cresceu 5,2% em termos reais.

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O número de imóveis entregues no período teve um aumento de 24,7% na comparação anual. O avanço foi impulsionado tanto pelo desempenho de MCMV (+27,6%) quanto por MAP (+15,3%).

Oferta - Estoques

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Ao final de março de 2025, a oferta de imóveis apresentou crescimento de 3,4% em relação a março de 2024. Considerando o ritmo médio de vendas no período, essa oferta corresponde a cerca de 12 meses de estoque. Na divisão por segmentos, o estoque do MAP foi de 14 meses de consumo, enquanto no MCMV, está em 11 meses. Em ambos os segmentos, esse nível de estoque é considerado adequado, demonstrando um equilibrio entre demanda e oferta.

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O presidente da ABRAINC, Luiz França, destaca que, além dessa expressiva alta nos lançamentos e crescimento nas vendas, o PIB da construção civil também registrou um crescimento de 3,4% em relação ao 1º trimestre do ano passado, superior ao desempenho do PIB nacional (+2,9%) e também ao da indústria como um todo, que cresceu 2,1%.

“Esse desempenho reforça a relevância do setor como motor do desenvolvimento econômico e da geração de empregos no país — com 135 mil postos formais de trabalho criados no trimestre, o equivalente a 15% do total nacional. Os números confirmam a força do mercado imobiliário mesmo em um ambiente de juros ainda elevados”, enfatiza o executivo.

França ressalta ainda que para garantir a continuidade desse ciclo positivo, são necessárias medidas para ampliar as fontes de funding ao setor. “Entre as medidas necessárias, destacamos a criação de uma LCI institucional para incentivar os investimentos dos fundos de pensão, o aumento da exigibilidade de aplicação dos recursos da poupança em crédito imobiliário para 70%, a preservação do FGTS e o fim da antecipação do saque-aniversário”, explica o presidente da ABRAINC. 

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