O Brasil criou 278.639 empregos com carteira assinada em agosto deste ano, dos quais 35.156 foram criados pela Construção Civil, ou 13% do saldo do país, de acordo com dados do
Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta quinta-feira (29/09), pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
No acumulado do ano de 2022, o Brasil tem saldo positivo de
1.853.298 empregos formais, decorrente de 15.653.839 admissões e de 13.800.541 desligamentos (com ajustes até agosto de 2022).
O estoque de empregos, que é a quantidade total de vínculos CLT ativos, em agosto de 2022 contabilizou 42.531.653 vínculos, o que representa uma variação de +0,66% em relação ao estoque do mês anterior.
Em agosto, as 5 regiões brasileiras apresentaram saldo positivo:
- Sudeste (+137.759 postos, +0,63%);
- Nordeste (+66.009 postos, +0,96%);
- Sul (+35.032 postos, +0,44 %);
- Centro-Oeste (+21.515 postos, +0,58%);
- Norte (+18.171 postos, +0,90%).
Construção CivilA construção civil gerou 35.156 novos postos de trabalho com carteira assinada no Brasil em agosto, decorrente de 211.068 admissões e 175.912 demissões. O setor foi responsável por 6,02% (2,5 milhões) do total de trabalhadores formais (42,5 milhões) no país no último mês.
No acumulado do ano, o setor da Construção abriu mais de 251 mil vagas formais, 14% do saldo do país. Considerando as séries do Caged e do Novo Caged, esse número é o maior para o período (jan-ago) desde 2012 (256.343).
"A construção civil tem a particularidade de ser um setor que puxa fortemente o PIB brasileiro para cima e emprega muito. Quando aumentamos os investimentos na área e alavancamos as contratações, o setor contribui com a redução do desemprego, geração de renda e o crescimento da economia como um todo”, afirma o presidente da ABRAINC, Luiz França.
Redação ABRAINC, com informações do Ministério do Trabalho e Previdência