O desemprego no Brasil recuou para 9,1% no trimestre móvel encerrado em julho, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados nesta quarta-feira (31/08), pelo IBGE. É o menor índice da série desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015. O nível de desemprego recuou 1,4 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre de fevereiro a abril, e 4,6 p.p. ante o mesmo período de 2021.
Em relação ao número total de desempregados, houve redução para 9,9 milhões de pessoas, recuo de 12,9% (menos 1,5 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior, e de 31,4% (menos 4,5 milhões) no comparativo com o mesmo trimestre de 2021.
Já o contingente de pessoas ocupadas bateu recorde da série histórica iniciada em 2012 e chegou a R$ 98,7 milhões.
O nível de ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 57%, aumento de 1,1 p.p. em relação ao trimestre anterior. Já com relação ao mesmo trimestre de 2021, o crescimento é ainda maior, de 4,1 p.p.
Construção O setor apresentou crescimento no número de empregados, para um total de 7,5 milhões de brasileiros ocupados, o que representa um aumento de 7,4% comparado ao mesmo trimestre de 2021 (+ 516 mil trabalhadores), e de 1,7% sobre o trimestre imediatamente anterior (+ 123 mil trabalhadores).
Rendimento médio volta a crescer depois de 2 anosA PNAD Contínua divulgada pelo IBGE mostra, ainda, que o rendimento real habitual voltou a crescer depois de dois anos e chegou a R$ 2.693 no tri encerrado em julho. Esse valor é 2,9% maior que no trimestre anterior, embora 2,9% menor que no mesmo período de 2021.
Mais sobre a PNAD ContínuaA pesquisa é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal.
Redação ABRAINC, com informações do IBGE