10 de março de 2021
Mesmo com a possibilidade de alta na taxa de juros Selic pelo Banco Central, o setor imobiliário continua otimista com as projeções para 2021. O presidente da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz Antônio França, rasga elogios à iniciativa da nova linha de crédito imobiliário lançada pela Caixa Econômica Federal, que vincula a correção aos rendimentos da poupança. “Permite um financiamento com uma taxa mais baixa”, diz. Segundo França, linhas alternativas, corrigidas por índices mais suaves, são um cardápio mais variado às diferentes necessidades do comprador de imóvel e impulsionam os negócios. O setor prevê crescimento de cerca de 35% este ano.
Mais espaço de sol
A pandemia já provocara, no ano passado, crescimento da demanda de imóveis pelo público com maior poder aquisitivo. Coberturas e casas com mais espaço se tornaram objeto de desejo de famílias, obrigadas a passar mais tempo na residência diante das medidas de isolamento ou de restrição à circulação impostos pela Covid-19. Juros baixos, maior demanda e os efeitos da pandemia fizeram a construção civil contratar mais 112 mil trabalhadores em 2020.
Demanda futura
Ainda há déficit de 7,8 milhões de residências no Brasil. Esse número cresce anualmente em pelo menos mais um milhão. A Abrainc prevê mercado aquecido pelos próximos anos. "Precisamos solucionar um déficit de 11 milhões de lares até 2030”, explica França.
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