O Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), vai aumentar o valor do subsídio para famílias de baixa renda financiarem imóveis por meio do Programa Casa Verde e Amarela (CVA). O objetivo é facilitar a aquisição da casa própria e ampliar o número de moradias entregues. A medida passará a valer no início de junho e será válida até 31 de dezembro deste ano.
O acréscimo será de 12,5% a 21,4%, variando conforme a região, renda familiar e o tamanho da população do município. Uma família de São Paulo (SP) com renda mensal média bruta de R$ 1,8 mil, por exemplo, terá o subsídio médio ajustado de R$ 38,1 mil para R$ 42,9 mil. Já para uma família de João Pessoa (PB) com renda mensal média bruta de R$ 1,8 mil, o subsídio médio passará de R$ 29,9 mil para R$ 34 mil.
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Presidente da ABRAINC, Luiz França, participou de reunião com o ministro Daniel Ferreira, onde foi anunciado o aumento da curva de subsídio dos imóveis (Foto: Adalberto Marques/MDR)-/caption-
No primeiro quadrimestre deste ano, cerca de 100 mil unidades habitacionais foram contratadas por pessoas físicas. Com o aumento do subsídio, a meta é chegar a 400 mil até o fim do ano. Em 2021, cerca de 350 mil famílias tiveram acesso à casa própria, no âmbito do Programa Casa Verde e Amarela, por meio de financiamento com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
A medida não implicará em mudanças no orçamento de descontos aprovado pelo Conselho Curador do FGTS, correspondente a R$ 8,5 bilhões em 2022.
Veja a
Instrução Normativa nº 20, publicada na última sexta (27), que aumenta o multiplicador de subsídio do CVA.
Esse é mais um resultado do trabalho da ABRAINC, que vem solicitando junto ao governo medidas para apoio à produção, como a ampliação do subsídio para utilização dos recursos do FGTS, devido a quedas nos lançamentos e contratações no programa em razão da perda de renda das famílias.
Redação ABRAINC, com informações do MDR