4 de abril de 2024
Com o objetivo de contribuir para a diversificação da matriz energética brasileira, a MRV&CO, grupo composto por MRV, Luggo, Sensia, Urba e Resia, vem investindo em modelos energéticos mais sustentáveis, colaborando para o desenvolvimento econômico e socioambiental nas regiões onde atua, mediante a geração de energia solar. E para mensurar os reais impactos dessas iniciativas, a empresa realizou uma análise monetizada dos retornos econômicos e socioambientais gerados não só para seus empreendimentos, mas também para projetos sociais e a população local. Nos próximos 25 anos, estima-se uma economia para os condôminos de mais de R$20 milhões e a redução de emissão de gases equivalente a 30 mil toneladas de CO2. Já em ações sociais conduzidos pelo Grupo, o estudo prevê um retorno de mais de R$12 milhões, com a implementação das usinas fotovoltaicas.
Em projeto nomeado ‘MRV Solar’, desde 2017 a empresa passou a implantar sistemas de geração de energia fotovoltaica em seus empreendimentos e, atualmente, 70% dos lançamentos da MRV já são realizados com usinas fotovoltaicas. O Grupo conta com duas usinas próprias de geração de energia limpa: a UFV Arquelau, usina fotovoltaica da MRV localizada em Uberaba (MG), que foi ligada no final de 2020 e tem potencial de geração anual de energia de 1.125 MWh, e a usina na Bahia, inaugurada em abril de 2022, com um potencial de geração anual de 489,7 MWh.
Segundo Raphael Lafetá, Diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade da empresa, a MRV&CO possui metas ambiciosas em relação às mudanças climáticas, com iniciativas em seus empreendimentos voltadas à redução das emissões de Gases de Efeito Estufa. "A MRV&CO é pioneira, no setor de construção civil, nesse movimento, e tem o papel de influenciar positivamente, demonstrando que as práticas de ESG não são apenas um compromisso, mas uma necessidade para o desenvolvimento sustentável do setor. Na cadeia da construção civil, todos ganham: a empresa, os condôminos e a sociedade em geral."
Retorno econômico
O estudo se baseia em três eixos metodológicos de avaliação: (1) Matriz de Materialidade estratégica aos ODS, (2) Teoria da Mudança e (3) Retorno Social do Investimento – SROI. Essa avaliação permite que a empresa compreenda a efetividade das transformações que promove. A Matriz de Materialidade estratégica aos ODS é uma metodologia que apoia as organizações na identificação e priorização de questões relevantes, que tangenciam os eixos ambientais, sociais e de governança.
A Teoria da Mudança é uma abordagem analítica e estratégica que é utilizada para compreender e planejar processos de transformações desejados. Já o SROI é uma ferramenta que mensura as mudanças segundo as pessoas ou as organizações que delas experimentam. Ou seja, “monetiza” os impactos, segundo o modelo lógico de como as mudanças são geradas para as partes envolvidas.
Como retorno social do investimento, a MRV prevê que os condôminos recebam R$20.457.590,25 em desconto na taxa de condomínio em decorrência da economia de energia nos próximos 25 anos. Por deixarem de pagar parte significativa das despesas relacionadas à conta de energia em sua taxa de condomínio devido à implantação da usina fotovoltaica, a construtora projeta uma economia de R$134 milhões em recursos disponíveis para alocação em outras atividades pessoais e familiares e uma valorização média de 4,5% dos imóveis, impactando uma média de 39.407 famílias com a economia gerada.
Já para a população local, a projeção para os próximos 25 anos é de R$175.454,18 em renda gerada, considerando a renda mensal de profissionais capacitados na fase de construção e manutenção do sistema fotovoltaico, além dos R$889.278,63 em redução do custo social das emissões de CO2, considerando o custo social de R$ 739 (Indicador desenvolvido pelo Environmental Priority Strategies EPS – Instituto Sueco de Pesquisa Ambiental da IVL) por tonelada emitida. Com isso, a MRV calcula 30.433 toneladas de CO2 evitadas – equivalente a 55.918 árvores plantadas, além de R$22,2 milhões de custo social das emissões evitado e R$3,2 milhões de renda gerada com empregos diretos.
Projetos Sociais
A MRV&CO tem parceria com a Cidade dos Meninos São Vicente de Paulo, que é uma entidade que assiste 4 mil crianças e adolescentes carentes da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os beneficiários têm acesso à formação educacional, cursos de artes, capacitações profissionalizantes e alimentação, além de ensinamentos sobre ética, moral e cívica. Com a implementação de usinas fotovoltaicas dentro da instituição, a MRV prevê um retorno de mais de R$11 milhões, em disponibilidade de recursos para investimento nas atividades da organização, possibilitando que 2.961 novas crianças, em média, possam ser atendidas com a economia gerada nos próximos 25 anos.
A companhia ainda projeta R$749.699 em disponibilidade de recursos para investimento em alimentação e material para os atendidos, aumentado para 5.140 a média de novas crianças a serem atendidas com a economia alcançada. A construtora ainda espera gerar R$4,2 milhões de renda com empregos diretos e R$1,9 milhões de custo social das emissões evitadas.
Além disso, a MRV investe em programas sociais e ambientais, disponibilizando a sua estrutura empresarial e capacidade gerencial para desenvolver projetos que geram impacto positivo e contribuem com a construção de um legado próspero para as futuras gerações. Dentre eles, destaca-se o Projeto Bacias Brasil para Conservar Águas, idealizado pela Organização Humanas Brasil, que implementou 60 sistemas agroflorestais em duas comunidades quilombolas do Município de Muquém do São Francisco, na bacia do Rio São Francisco na Bahia. O projeto visou colaborar para a revitalização ambiental e agricultura familiar, aumentando a disponibilidade de água em 16 hectares locais, além de promover ações de educação ambiental à população das comunidades, onde residem 60 famílias.
Ao projetar o impacto que a implementação do projeto de Agroreflorestamento nos próximos 25 anos, a MRV prevê R$ 1.729.188 de economia média das famílias, R$ 128.367 em potencial receita com a venda de crédito de carbono de florestas reflorestadas e preservadas, além de um potencial aumento de renda média familiar da região de 237%. Serão, aproximadamente, 19,8 hectares de floresta reflorestada, R$ 579,9 mil de custo social das emissões evitado e menos 783,7 toneladas de CO2 na atmosfera.
Fonte: Assessoria de Imprensa MRV
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