21 de março de 2024
Arquiteta e Urbanista com vocação inicial para Artes, Ana Claudia conta que por influência do pai engenheiro, resolveu seguir carreira no mercado imobiliário. “O mercado de Arquitetura é muito amplo e sempre oscilei entre o design/gerenciamento/negócios, o que no mercado imobiliário conseguimos aplicar no dia a dia”, diz.
Ana Claudia diz que a entrega das obras é um dos momentos mais gratificantes de trabalhar no setor. “É o momento mais esperado para o cliente, quando tudo se torna realidade, a decoração entra em cena e o cenário das imagens e vídeos do lançamento se torna realidade”, ressalta.
Sobre a campanha Mulheres à Obra, idealizada pela ABRAINC, a gerente geral de Incorporação da Casa Viva diz considerar a iniciativa muito importante e desbravadora. “Há muitos exemplos a citar, mulheres a destacar e dessa forma, divulgar para dar espaço e aumentar a participação feminina no setor”.
Confira a íntegra da entrevista abaixo:
Como você decidiu seguir carreira na construção civil? Houve alguma inspiração em particular?
Sou Arquiteta e Urbanista de formação, mas pertenço ao setor da construção, inclusive, quando me formei em 2000, ainda éramos parte CONFEA/CREA.
Minha vocação veio primeiro para as Artes, depois para o Desenho e talvez pela influência de meu pai engenheiro, enveredei para a Arquitetura, pelo lado pragmático do mercado, pensando na empregabilidade e estabilidade, mas
não me arrependo. O mercado de Arquitetura é muito amplo e sempre oscilei entre o design/gerenciamento/negócios, o que no mercado imobiliário conseguimos aplicar no dia a dia.
Quais foram os maiores desafios que você enfrentou ao entrar neste setor?
Acho que o maior desafio foi provar minha qualificação sabendo que por muitos anos meus pares e chefes sempre foram homens.
Como mulher, qual é sua visão do mercado de trabalho da construção?
A atuação da mulher nas áreas de design e arquitetura é algo mais comum, mas nas áreas de incorporação/negócios e em obras as mulheres ainda são minoria.
Quais são as principais mudanças que você gostaria de ver acontecer no setor para promover a igualdade de gênero?
A liderança feminina encoraja novas contratações e fortalece esse posicionamento, mas é preciso formar, investir e dar espaço para as mulheres com potencial crescerem nas empresas.
Quais são os momentos mais gratificantes que você teve em sua carreira na construção civil?
A entrega das obras, mesmo sem ter atuado diretamente no dia a dia de campo, é um dos momentos mais gratificantes para nós que trabalhamos no setor da construção civil, é o momento mais esperado para o cliente, quando tudo se torna realidade, a decoração entra em cena e o cenário das imagens e vídeos do lançamento se torna realidade.
Quais são os conselhos que você daria para outras mulheres que estão iniciando sua jornada no mercado de trabalho, especialmente na construção civil?
Aconselho a investirem em suas carreiras, como em qualquer profissão, o mercado é concorrido, exige dedicação, mas é muito gratificante projetar, desenvolver e entregar projetos novos para as cidades.
Como você vê o papel das iniciativas e campanhas como "Mulheres à Obra", da ABRAINC, no apoio e empoderamento das mulheres neste setor?
Acho muito importante e desbravador para nós, mulheres, pois há exemplos a citar, mulheres a destacar e dessa forma, divulgar para dar espaço e aumentar a participação feminina no setor.
Você sente falta de alguma informação/índices que demonstrem melhor a realidade da mulher na construção civil? Se sim, qual?
Um índice que poderia ser incluído é quanto aos cargos de liderança.
Sua empresa possui algum programa de incentivo a contratação de mulheres para promoção da equidade de gênero?
Atualmente não temos nenhum programa de incentivo, mas gostaria de me aprofundar para entender opções no mercado.
Redação ABRAINC
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