13 de março de 2024
Na abertura da série de entrevistas da campanha Mulheres à Obra 2024, Laura Henriques, diretora Jurídica da Direcional Engenharia, conta com exclusividade à ABRAINC que foi a primeira advogada contratada internamente na empresa e se encontrou no setor da incorporação imobiliária. “Fiquei fascinada pela variedade de temas, desafios e pelo que realizamos: entregamos aos brasileiros o maior sonho da vida de muitos, que é a conquista da casa própria”, ressalta.
Orgulhosa e motivada pelo crescimento da presença feminina no setor da construção, Laura diz que o mercado está muito mais diverso hoje do que há quase 20 anos, quando começou. “As mudanças já vêm acontecendo num ritmo bacana, vejo espaço para mulheres em várias atividades e áreas da empresa, antes ocupadas predominantemente por homens. Na Direcional, temos muitas mulheres em posição de gerência, duas Diretoras e duas Conselheiras de Administração.”
Laura elogiou a campanha da ABRAINC e afirmou que é muito importante a divulgação das histórias de mulheres que possam servir de inspiração às que estão em busca de oportunidades.
Questionada sobre o que é mais gratificante em trabalhar no setor de incorporação, a diretora Jurídica da Direcional diz que a entrega dos empreendimentos é sempre um momento de muita emoção. “Acompanho cada passo dos empreendimentos, desde a aquisição do terreno, até o registro de incorporação e averbação do Habite-se. Neste sentido, cada obra que entregamos é um filho que nasce, pronto para fazer centenas, às vezes milhares, de pessoas felizes”, afirma Laura Henriques.
Confira a íntegra da entrevista abaixo:
Como você decidiu seguir carreira na construção civil? Houve alguma inspiração em particular?
Bem, posso dizer que uma série de caminhos me trouxeram até aqui. Minha formação é em Direito, e comecei como advogada (a primeira contratada internamente!) da Direcional. Uma vez no mercado, fiquei fascinada pela variedade de temas, desafios e pelo que realizamos: entregamos aos brasileiros o maior sonho da vida de muitos, que é a conquista da casa própria. Fato é que a dinamicidade do setor me fez uma entusiasta e uma apaixonada, não só pela construção civil, mas pela incorporação imobiliária. Estou neste ramo há 19 anos e não pretendo sair!
Quais foram os maiores desafios que você enfrentou ao entrar neste setor?
Para mim, o maior desafio foi entender o processo da incorporação como um todo, com todas as suas peculiaridades e facetas... do contrato de aquisição ao terreno, passando por todos os desafios do canteiro, até a entrega das chaves aos adquirentes, tudo era novidade. O setor está em permanente evolução e, porque não dizer, construção. Estamos sempre nos aprimorando e adaptando e isso é desafiador, mas também muito valioso. É o que me motiva a estudar, a questionar, estar próxima de todas as áreas da empresa e etapas do processo, para seguir em frente, sempre buscando novas e melhores alternativas para os problemas que, inevitavelmente, surgem.
Como mulher, qual é sua visão do mercado de trabalho da construção?
Eu acredito que o mercado esteja muito mais diverso hoje do que há quase 20 anos, quando comecei. É um campo de atuação que possuía um histórico mais ligado ao gênero masculino, mas vejo muitas mulheres se destacando em posições de destaque e liderança, o que me enche de orgulho e motivação.
Quais são as principais mudanças que você gostaria de ver acontecer no setor para promover a igualdade de gênero?
Acredito que as mudanças já vêm acontecendo num ritmo bacana, vejo espaço para mulheres em várias atividades e áreas da empresa, antes ocupadas predominantemente por homens. Na Direcional, temos muitas mulheres em posição de gerência, duas Diretoras e duas Conselheiras de Administração, e acredito que servimos de inspiração para meninas e mulheres que queiram seguir nossos passos.
Quais são os momentos mais gratificantes que você teve em sua carreira na construção civil?
A entrega dos empreendimentos é sempre um momento de muita emoção e gratidão para mim. Como Diretora Jurídica, acompanho cada passo dos empreendimentos, desde a aquisição do terreno, até o registro de incorporação e averbação do Habite-se. Neste sentido, cada obra que entregamos é um filho que nasce, pronto para fazer centenas, às vezes milhares, de pessoas felizes. É o que me emociona, todas as vezes. E olha que, nestes quase 20 anos, foram muitas e muitas entregas!
Quais são os conselhos que você daria para outras mulheres que estão iniciando sua jornada no mercado de trabalho, especialmente na construção civil?
Faça o seu melhor e acredite no seu potencial. Procure outras mulheres que possam te apoiar e siga sempre em frente.
Como você vê o papel das iniciativas e campanhas como "Mulheres à Obra", da ABRAINC, no apoio e empoderamento das mulheres neste setor?
Acho muito importante divulgarmos mulheres que possam servir de inspiração às que estão em busca de oportunidades, seja no início de carreira, seja em outro momento de vida. Ouvir a história de tantas mulheres especiais, sem dúvida faz com que outras se sintam confortáveis para buscar seu lugar e construírem uma nova realidade para si e para suas famílias.
Você sente falta de alguma informação/índices que demonstrem melhor a realidade da mulher na construção civil? Se sim, qual?
Não sinto.
Sua empresa possui algum programa de incentivo a contratação de mulheres para promoção da equidade de gênero?
Na Direcional, vivemos a diversidade na prática e estamos aprimorando nossas políticas para que reflitam o que já é nossa realidade. Temos um enorme número de colaboradoras, que tem aumentado com os anos e deve seguir crescendo, quando pensamos no percentual de mulheres dentro do total de empregados. Estamos atentos aos talentos do mercado e buscamos pessoas com capacidade de aderir ao propósito da Direcional, que é “Transformar vidas, construindo um futuro melhor”.
Redação ABRAINC
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